sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Holambra

--- DA SERIE: CRONICAS DA METROPOLE

Esse fim de semana fui a Holambra, vistar a Expoflora. Todo morador da metrópole não perde a chance de fugir da capital quando pode. O problema é extamente esse: você econtra TODOS os moradoras da metrópole por lá, e mais alguns das metrópolos vizinhas... extamente tudo o que voce queria evitar.

Minha primeira dica é: evite a exposição propriamente dita, alí o que você menos vai ver é "flora". Pra falar a verdade, é possível ver uma variedade maior e mais bem cuidada no CEAGESP, do que na feira. Mesmo a expoisção de urbanismo. Caso voce queira muito ir, principlamente por causa da chuva de pétalas, vá no dia da inauguração, quando pelo menos o ambiente está preprado pra esperar os visitantes. Depois que chegam as hordas de turistas, tudo vai por água abaixo, literalmente. (A blogosfera se ressentiu disso).

Mas deixando a feira de lado, Holambra tem outras atrações mais interessantes.

Pra comemorar os 60 anos da colonizacao holandesa, a cidade construiu o maior moinho da America Latina, sob a supervisão direta do arquiteto holandês Jan Heidra. Um primor arquitetônico. Cópia fiel dos tradicionais e famosos moinhos holandeses,tem 38,5 metros de altura e é totalemnte operacional. Cada pá do equipamento tem 12 metros de comprimento, o que permite a geração de uma tração motora de 60 cavalos de força, o suficiente para movimentar duas pedras de basalto de lava com o peso de uma tonelada cada. O moinho tem um mirante que permite a seus visitantes uma visão privilegiada da cidade e arredores.



Um dica para o almoço e a fazenda Em Busca do Galope. uma deliciosa comida caseira feita num autêntico fogão à lenha! A Dona da fazenda, uma descendente de holandeses, comanda a cozinha pessoalmente, com os seus quarto filhos sempre por perto. Minha filha adorou andar a cavalo, supervisionado de perto pela instrutora, uma das filhas da dona.

Ates de sairmos, um pausa nas lavouras de trigo, para aquela foto clássica no campo (mas cuidado com os marimbondos!). E pois é só seguir viagem de volta pra S. Paulo.



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Buenos Aires


----- Da serie: O TURISTA CORPORATIVO ACIDENTAL

Estive na Argentina esses dias para mais uma serie de reuniões com clientes. Buenos Aires ainda mantém aquele velho charme, ainda mais agora que o cambio está extremamente favorável.

Normalmente, executivos que viajam a trabalho tem pouco ou nenhum tempo para aproveitar a estadia e, quando tem algumas horas livres, em geral não sabem exatamente como extrair o máximo benefício dessa preciosidade. Esses raros momentos podem servir como aprendizado dos diversos ambientes culturais.

Em discussão com amigos executivos, que também tem visitado os mais variados destinos, acabamos trocando idéias de como aproveitar melhor o tempo. Se juntássemos todas as experiências, poderíamos escrever um livro, que chamaríamos “O Turista Corporativo Acidental”.

Mas enquanto a idéia do livro não sai do papel, ou melhor, não vai pro papel, pelo menos dá pra postar no blog. Abaixo um compilado de dicas das ultimas vezes que estive em Buenos Aires esse ano.
  • Com a tarde de domingo livre, não deixe de ir a feira de San Telmo. Uma mistura de Benedito Calixto com o Brique da Redenção. Um lugar excelente para comprar aquele chapéu para o as aulas de tango (que um dia você queria fazer...). Não deixe de experimentar a “media-luna” (versão Argentina do pastel) no charmoso Dorrego Café, bem na esquina da praça.


  • Dali, dá pra caminhar pela Calle Defensa em direção à Plaza de Mayo, parando nas bancas dos camelôs para comprar aquele artesanato básico (e depois contar que comprou lá). Eu comprei um cinto de couro muito bom - tinha esquecido, e não sabia o que fazer para reunião do dia seguinte. Deu pra segurar as pontas, ou melhor, as calças.


  • No caminho fica a Iglesia de Santo Domingo, na esquina com a Avenida Belgrano. Dali em diante, a rua troca de nome, e a Calle Defensa se transforma em Reconquista, porque a região teve que ser retomada dos ingleses… Uma das torres ainda guarda as marcas das balas da batalha.


  • Ao final da caminhada, está a Plaza de Mayo e a Casa Rosada. È a “Esquina Democrática” da Argentina. Dificilmente alguém passa incólume, sem que haja algum tipo de protesto. Havia uma faixa dizendo algo como, “ex-veteranos da guerra das Malvinas não reconhecidos!”. Um tipo de memória ao "soldado desconhedico" da guerra. Estranho, já faz tempo, mas parece que os caras não esquecem.


  • Resolvi seguir pela Calle Florida, para as primeiras compras essenciais. A rua é um peatonal (calçadão), com todo tipo de loja. Você pode fazer uma pose com os dançarinos de tango na rua. A foto sai por, digamos, uma “doação” de 5 pesos.


  • Na Florida, passando a Córdoba, a dica para abastecer seu estoque de camisas para usar no escritório é a loja da Dior. Todas por um preço excelente, comprei logo duas.


  • No meio da semana, sobrou tempo no final do dia para um passeio na Recoleta, uma das áreas residenciais mais elegantes, de estilo francês, com grandes áreas verdes, mas a grande atração é o cemitério. Como tinha apenas poucos minutos, o guia turístico nos guiou diretamente até o Mausoléu da Evita.


  • Entas de de embarcar de volta, A Galeria Pacífico é a pedida mais fácil para compras. Vale a visita nem que seja para fotografar a cúpula central com o belíssimo afresco de Antonio Berni, "El amor o Germinación de la tierra".


  • Na Galeria, você pode encontrar desde Hugo Boss até aqule Rayban clássico dos anos 80, por preços realmente camaradas. Após 2 hs, minhas compras incluíram uma roupa para minha filha na loja Mimo & Co, um joguinho da Imaginarium, e uma bolsa Prüne para minha esposa.


  • Não poderia encerrar sem mencionar o Puerto Madeiro. As antigas docas que foram recicladas para dar vida a elegantes escritórios e luxuosos restaurantes. Cheguei mais cedo para uma boa caminhada pelo dique, e para fotos com a Fragata Sarmiento e a Puente de la Mujer. Para o jantar, minha sugestão é o magnífico “ojo de bife”, que pode ser encontrado na Caba Las Linâs.
Com o tempo, se desenvolve uma certa habilidade de balancear os Top 10 principais pontos turísticos com as obrigações do trabalho. Vale a viagem.