Comecei a correr. Eu não tinha idéia da quantidade de variáveis que estão envolvidas quando se pretende levar a corrida a sério. Uma verdadeira ciencia!
Aproveitei o convênio da empresa com uma consultoria e decidi melhorar o meu condicionamento. Não que eu fosse um sedentário, pratico squash ha quase 4 anos, mas que precisava melhor meu fôlego por que já estava atrapalhando minha performance. Pensei que ia ser moleza, mas me enganei. Nos primeiros minutos que meus joelhos começaram a doer, percebi que precisava refazer todo o meu planejamento, rever as metas, plano de ação, avaliações e tudo o mais.
Segundo uma pesquisa da MSI Sports, a modalidade preferida entre os presidentes das 500 maiores empresas da Exame é a corrida, com 27% da preferência. Em novembro de 2007, mais de 4 mil executivos correram na Maratona de Nova York. Desses, 288 eram presidentes de companhias (leia sobre o caso do google aqui). No entanto, entre as praticadas de fato, a corrida fica apenas com a 3a colocação, alcançando apenas 11%. Isso mostra a distancia entre a intenção e a execução. Ainda, cerca de 40% dos presidentes praticam até 2 modalidades de esportes. Minha ideia era exatamente essa, complementar o Squash com mais uma modalidade para ganhar condicionamento.
Comecei pelo calçado. Hoje em dia os tênis são tão evoluídos tecnicamente, que precisei fazer um exame para identificar qual era o meu tipo de pisada. O resultado deu "Leve Pronação". Um corredor é considerado "pronador" quando toca o solo com a parte externa do calcanhar e rola o pé para dentro. O instrutor do meu teste me diz que 85% da população tem característica de "pronador", os restantes 15% são "neutro" ou "supinado", com rotação para fora. Para o meu caso, optei por um Asics Kaynano, com amortecimento com gel.
Um artigo do Jornal Valor conta que o mercado de tênis para corrida ja ultrapassa o de futebol. O crescimento do interesse por correr ja faz com que a participação de mercado supere os 28%, contra 20% dos tênis de futebol. Mesmo entre os que não correm, ou mesmo que não praticam nenhum esporte, a preferência pelo estilo running fica acima dos 40%. A líder nesse segmento é a Asics, que faturou próximo de R$ 50 milhões no país no ano passado. A previsão é que o Brasil seja o quarto mercado do grupo em pouco tempo. Quando testei vários tênis para corrida, entre eles o do concorrente direto, Mizuno, não tive duvidas de ficar com a Asisc.
Pra dar uma idéia, a Federação Paulista de Atletismo registrou 200 alvarás emitidos pra realização de corridas de rua em 2007, um crescimento de 800% em menos de 7 anos. Esse fenômeno pode ser observado nas ruas de São Paulo a Nova Yorque, de Paris a Munique. Cada vez mais as pessoas migram de outros esportes para a corrida, ou aprimoram o condicionamento correndo. Uma colega, executiva de RH, me disse que trocou o squash pela corrida porque é mais fácil de praticar quando se viaja muito a trabalho. Para o squash, você precisa da quadra e de de um parceiro, enquanto que para correr você só precisa do calçado e da paisagem. Meu chefe me convidou para correr ao longo do rio Isar, em Munique - aliás, no Isar dá até mesmo para fazer surf - dificilmente um esporte indoor proporcionaria algo assim.
Correr também melhora o humor do sujeito. Cientistas acabam de comprovar o que os atletas já sabiam ha muito tempo, o efeito Runner´s High. A atuação da endorfina no cérebro dos corredores pôde finalmente ser verificada, o que deve trazer avanços para a medicina esportiva, especialmente para aqueles que não vêem graça nenhuma em fazer exercícios. Faz algum tempo, outro executivo da matriz, na Alemanha, me disse que, após a corrida, ele tinha uma percepção totalmente diferente de um determinado problema. Correr o ajudava a pensar numa solução criativa. Recentemente um artigo da BBC comenta um estudo da Universidade Stanford, cujos resultados indicam que correr tambem pode reduzir os efeito do envelhecimento.
Escolher uma boa consultoria para o acompanhamento também é importante. Academias como a Bio Ritmio já contam com serviços de treinamento personalizados de assessoria esportiva. A academia tem 30 mil alunos, mas sua 'divisão' de consultoria, a 5ways, mantém estrito foco para os seus 150 alunos. Isso é o ideal para um assessoramento mais personalizado. Com treinos na USP e no Ibirapuera, alem de suporte na realização de provas, a atenção ao (pretenso) atleta como eu é fundamental para a motivação. Pra falar a verdade ainda não atravessei aquela linha em você percebe que, "agora vai, peguei o jeito, nao paro mais!... até lá, ainda dá pra cair em si e desistir.
Esse mês, fiz os teste dos 3Km. Completei o percurso em 19 min, com média de 95% da FCM - Freqüência Cardíaca Máxima. O instrutor me diz que um principiante normalmente fica entre 18 e 25 min. Até que não estou tão mal. Minha meta é chegar aos 1okm até o final do ano. Vamos ver.
Aproveitei o convênio da empresa com uma consultoria e decidi melhorar o meu condicionamento. Não que eu fosse um sedentário, pratico squash ha quase 4 anos, mas que precisava melhor meu fôlego por que já estava atrapalhando minha performance. Pensei que ia ser moleza, mas me enganei. Nos primeiros minutos que meus joelhos começaram a doer, percebi que precisava refazer todo o meu planejamento, rever as metas, plano de ação, avaliações e tudo o mais.
Segundo uma pesquisa da MSI Sports, a modalidade preferida entre os presidentes das 500 maiores empresas da Exame é a corrida, com 27% da preferência. Em novembro de 2007, mais de 4 mil executivos correram na Maratona de Nova York. Desses, 288 eram presidentes de companhias (leia sobre o caso do google aqui). No entanto, entre as praticadas de fato, a corrida fica apenas com a 3a colocação, alcançando apenas 11%. Isso mostra a distancia entre a intenção e a execução. Ainda, cerca de 40% dos presidentes praticam até 2 modalidades de esportes. Minha ideia era exatamente essa, complementar o Squash com mais uma modalidade para ganhar condicionamento.
Comecei pelo calçado. Hoje em dia os tênis são tão evoluídos tecnicamente, que precisei fazer um exame para identificar qual era o meu tipo de pisada. O resultado deu "Leve Pronação". Um corredor é considerado "pronador" quando toca o solo com a parte externa do calcanhar e rola o pé para dentro. O instrutor do meu teste me diz que 85% da população tem característica de "pronador", os restantes 15% são "neutro" ou "supinado", com rotação para fora. Para o meu caso, optei por um Asics Kaynano, com amortecimento com gel.
Um artigo do Jornal Valor conta que o mercado de tênis para corrida ja ultrapassa o de futebol. O crescimento do interesse por correr ja faz com que a participação de mercado supere os 28%, contra 20% dos tênis de futebol. Mesmo entre os que não correm, ou mesmo que não praticam nenhum esporte, a preferência pelo estilo running fica acima dos 40%. A líder nesse segmento é a Asics, que faturou próximo de R$ 50 milhões no país no ano passado. A previsão é que o Brasil seja o quarto mercado do grupo em pouco tempo. Quando testei vários tênis para corrida, entre eles o do concorrente direto, Mizuno, não tive duvidas de ficar com a Asisc.
Pra dar uma idéia, a Federação Paulista de Atletismo registrou 200 alvarás emitidos pra realização de corridas de rua em 2007, um crescimento de 800% em menos de 7 anos. Esse fenômeno pode ser observado nas ruas de São Paulo a Nova Yorque, de Paris a Munique. Cada vez mais as pessoas migram de outros esportes para a corrida, ou aprimoram o condicionamento correndo. Uma colega, executiva de RH, me disse que trocou o squash pela corrida porque é mais fácil de praticar quando se viaja muito a trabalho. Para o squash, você precisa da quadra e de de um parceiro, enquanto que para correr você só precisa do calçado e da paisagem. Meu chefe me convidou para correr ao longo do rio Isar, em Munique - aliás, no Isar dá até mesmo para fazer surf - dificilmente um esporte indoor proporcionaria algo assim.
Correr também melhora o humor do sujeito. Cientistas acabam de comprovar o que os atletas já sabiam ha muito tempo, o efeito Runner´s High. A atuação da endorfina no cérebro dos corredores pôde finalmente ser verificada, o que deve trazer avanços para a medicina esportiva, especialmente para aqueles que não vêem graça nenhuma em fazer exercícios. Faz algum tempo, outro executivo da matriz, na Alemanha, me disse que, após a corrida, ele tinha uma percepção totalmente diferente de um determinado problema. Correr o ajudava a pensar numa solução criativa. Recentemente um artigo da BBC comenta um estudo da Universidade Stanford, cujos resultados indicam que correr tambem pode reduzir os efeito do envelhecimento.
Escolher uma boa consultoria para o acompanhamento também é importante. Academias como a Bio Ritmio já contam com serviços de treinamento personalizados de assessoria esportiva. A academia tem 30 mil alunos, mas sua 'divisão' de consultoria, a 5ways, mantém estrito foco para os seus 150 alunos. Isso é o ideal para um assessoramento mais personalizado. Com treinos na USP e no Ibirapuera, alem de suporte na realização de provas, a atenção ao (pretenso) atleta como eu é fundamental para a motivação. Pra falar a verdade ainda não atravessei aquela linha em você percebe que, "agora vai, peguei o jeito, nao paro mais!... até lá, ainda dá pra cair em si e desistir.
Esse mês, fiz os teste dos 3Km. Completei o percurso em 19 min, com média de 95% da FCM - Freqüência Cardíaca Máxima. O instrutor me diz que um principiante normalmente fica entre 18 e 25 min. Até que não estou tão mal. Minha meta é chegar aos 1okm até o final do ano. Vamos ver.